O COMPUTADOR, da vitrine ao lixo
Vivemos numa economia de alto consumo: equipamentos eletrônicos de ultima geração sucedem- se uns aos outros, para seduzir os consumidores. Há um aspecto perverso nisso: muito rapidamente, aparelhos como computadores, celulares, i- Pods, etc. tornam- se obsoletos, perdendo sua utilidade. O lixo eletrônico crescente é um dos graves problemas do mundo moderno – muitas vezes, a gente nem pensa nisso quando compra ou descarta algo. É claro que são os países ricos os centros do consumo mundial, e boa parte de seu lixo acaba indo parar em cantos pobres do globo, como na Ásia e na África. Não se pode legalmente “exportar” lixo, mas a sucata eletrônica é despachada para países como China, Índia, Paquistão, Nigéria e Gana como se fosse de segunda mão. Lá, acaba em lixões. Quando isso ocorre, elementos tóxicos infiltram- se no solo. Ao serem incinerados, eletrônicos liberam metais pesados, como chumbo, cádmio e mercúrio.

0 comentários:

Postar um comentário